Registro Anvisa: 80969860027
Fabricante: ORMP AG - Suíça
Na face posterior da laringe, um ângulo de até 90 graus do tubo endotraqueal pode ficar sem contato com as pregas vocais, e é neste ponto que há a importância de se minimizar a área de tubo descoberta para manter a captação de sinal, mesmo quando o tubo gira.
Recomendações de Eletrodo em Função de Tamanhos de Tubo Endotraqueal | |||
Dimensão do Tubo | Circunferência Externa | Eletrodo Recomendado | Área Sem Cobertura |
8,5 | 35,8 | Grande | 2% |
8,0 | 33,9 | Standard | 12% |
7,5 | 32,0 | Standard | 6% |
7,0 | 29,8 | Pequeno | 13% |
6,5 | 28,0 | Pequeno | 7% |
6,0 | 25,8 | Pequeno | 1% de Sobreposição |
5,5 | 23,6 | Pequeno | 10% de Sobreposição |
Cobrindo o máximo da circunferência, fica minimizado assim o risco de, ao girar o tubo, perder totalmente o contato com as pregas vocais, como ocorre com frequência com eletrodos de múltiplos canais. O lado de estimulação é identificado facilmente pela polaridade da curva.
Nessa visão superior da traquéia, percebe-se que na parte posterior
pode não haver contato entre pregas vocais e eletrodo.
Em quase toda cirurgia ocorre um pouco de rotação do tubo em relação à posição original. A partir de um certo grau de rotação, um eletrodo de 2 ou mais canais pode perder a representação de um dos lados.
No eletrodo de canal único, mesmo com muita rotação, ainda se identifica ambos lados e não ocorre perda de canal. Além disso, a maior distância entre os contatos permite obter amplitudes maiores.